
“Assim, pois, devemos entender o Cristo como é, não como uma pessoa, não como um sujeito. O Cristo está mais além da personalidade, do ego e da individualidade; o Cristo (no Esoterismo autêntico), é o Logos, o Logos Solar, representado pelo Sol. Agora compreenderemos porque os Incas adoravam ao Sol, os Náhuatls rendiam culto ao Sol, os Mayas faziam o mesmo, os egípcios identicamente, etc.”
“Não se trata de adoração a um Sol físico, não; mas sim ao que se oculta atrás desse símbolo físico. Obviamente, adorava-se ao Logos Solar, ao Segundo Logos. Esse Logos Solar é Unidade Múltipla Perfeita (‘a variedade é unidade’)... No Mundo do Cristo Cósmico, a individualidade separada não existe; no Senhor, todos somos Um.”
“O Cristo Íntimo deve salvar-nos, mas salvar-nos de dentro de todos nós. Quem aguarda a vinda de Jesus de Nazareth para um remoto futuro está equivocado. O Cristo deve vir agora, de dentro; a segunda vinda do Senhor é de dentro, desde o fundo mesmo da Consciência. Por isso, está escrito o que Ele disse: ‘Se ouvires alguém dizendo ‘na praça pública está o Cristo’, não creiais. E se disserem: ‘Ele está ali, no Templo, pregando’, não creiais’... Porque o Senhor não virá de fora, desta vez, mas, sim, de dentro; virá do fundo mesmo de nosso coração, se nós nos preparamos.”
(V. M. Samael Aun Weor)
As palavras do Mestre são muito claras e não deixam nenhuma margem a dúvida. O Cristo virá de dentro de nosso coração. Temos que nos preparar internamente para que o Cristo possa vir desde o fundo do nosso coração. Não podemos acreditar nesses falsos Cristos que anunciam por aí, em praça pública, como disse o Mestre Samael e também como está escrito na Bíblia, pelos ensinamentos do próprio Jesus de Nazareth. Não creiam, irmãos, nesses que se autoproclamam Cristo! Um Cristo autêntico jamais faria isso, jamais se anunciaria com esses títulos, porque não há necessidade de fazer isso.
De que adianta seguir a um falso Mestre, a um falso Cristo? Isso só pode trazer mais dor e sofrimento para as nossas vidas e para aqueles que convivem conosco. Com muita tristeza no coração, percebemos que alguns guias espirituais se esqueceram das benditas palavras do Mestre Samael e do Cristo Jesus. Existem grupos religiosos, seitas, escolas esotéricas e de autoconhecimento que abusam da boa vontade de seus seguidores e, intencionalmente, omitem muitas verdades sobre o reto caminhar.
Em algumas escolas de autoconhecimento, em algumas seitas ou religiões, existe o chamado policiamento da fé. Seus seguidores não podem ter fraqueza em sua crença no seu líder, nem mesmo em pensamentos. Os membros não podem duvidar nem questionar as atitudes de seus líderes. As pessoas são induzidas a acreditar que tudo o que eles fazem é de cunho divino, e não podem questioná-los. Se alguém manifestar qualquer comentário de reprovação aos seus líderes, isso já vira motivo de constrangimento e desavenças. Em certos casos, ocorrem até delações de irmãos da própria escola, provocando um grande constrangimento entre a irmandade e causando sofrimento para o acusado pelos próprios irmãos, os quais antes ele acreditava serem seus amigos, mas que se mostram frios e indiferentes nesse momento.
Essa atitude promovida por estas seitas, religiões ou escolas acaba gerando um grupo muito fechado, fanatizado em torno de um líder e em torno de idéias fixas. Todos do grupo tendem a pensar da mesma maneira e também não possuem nenhuma liberdade de expressão.
É interessante refletir também no porquê dessa nossa necessidade de encontrar um Mestre e segui-lo. Talvez, no fundo, tenhamos essa carência, sentimos dificuldade de caminhar com nossas próprias pernas, sentimos insegurança e queremos que alguém nos indique o caminho. Porém, antes de tudo, devemos saber que apenas nosso Pai Interno pode nos guiar com segurança e nos indicar o caminho correto. Cada pessoa é única e individual, por isso cada um tem o seu caminho. Não devemos seguir outros, muito menos copiá-los em tudo.
Mesmo que tivéssemos a suprema felicidade de conhecer a um Mestre autêntico, de nada adiantaria segui-lo cegamente. Ele nada poderia fazer por nós, internamente, porque apenas nós mesmos é que podemos fazê-lo. No máximo, ele poderia inspirar-nos e dar-nos algumas boas orientações, mas o caminho ninguém pode fazer por nós, ninguém!
Outro motivo que pode nos fazer apegar a um falso Mestre é o medo. Medo, por exemplo, do fim dos tempos, do juízo final. Então, pensamos que esse suposto Mestre pode nos ajudar e nos salvar. Assim agimos com egoísmo, porque pensamos que apenas nós, que temos esse Mestre, seremos salvos, e não nos preocupamos com o resto da humanidade, que ficará perdida. Um falso Mestre é egoísta, só quer salvar um determinado grupinho privilegiado e não liga para o resto da humanidade, para os milhões e milhões de seres. Somente um falso Mestre pode ser preconceituoso, desmerecendo aqueles que não o admiram e não o seguem.
Um autêntico Mestre preocupa-se com todos os seres, sem distinção. Dá chances iguais a todos, e até ama mais profundamente aqueles que não o compreendem, que o desmerecem, porque sente profunda compaixão. Assim foi Jesus, que soube dar a outra face, ou seja, soube amar profundamente aqueles que o insultavam e o perseguiam.
Uma grande lição é esta: amar aos nossos inimigos, pois amar aqueles que nos tratam bem, que nos elogiam, que gostam de nós, é muito fácil, qualquer um pode fazer isso. Mas amar aos que nos insultam, que não nos compreendem, que não gostam de nós, aí sim, demonstra um sentimento superior, que vem de um coração purificado.
Então, se encontrarmos um suposto Mestre ou um guia espiritual que não tenha uma conduta virtuosa e compassiva para com aqueles que tenham momentos de dúvidas em relação a suas crenças, criticando e perseguindo as pessoas que o questionam e que não gostam dele, ou expulsando essas pessoas de sua escola e de seu convívio, então, simplesmente, esse não é um Mestre: é um enganador de almas!
Pelas atitudes conhecemos as pessoas. Pelas atitudes, e não pelas palavras. Falar bonito é fácil. Alguns estudam técnicas de oratória e discurso para darem suas palestras. Alguns fazem cursos de aprendizado para saber falar em público. Alguns conseguem enganar bem com palavras vazias. As palavras serão vazias se, na vida prática, a pessoa não age como fala. Então, cuidado, vejam as atitudes e, com todo o bom-senso e o discernimento de seus corações, analisem as atitudes daquele que se diz algum Mestre. Se algo lhes parecer muito estranho e nada coerente com o ensinamento e com as virtudes, esse pode ser um sinal claro. Acreditem em seus corações, lá se encontra toda a sabedoria! Escutem a voz de seus corações, temos virtudes e temos a compreensão dentro de nós. Escutem seu Pai Interno! Este é o caminho mais seguro de todos: ouvir a voz do coração, de nosso Pai Interno.
Paz Inverencial!
“Não se trata de adoração a um Sol físico, não; mas sim ao que se oculta atrás desse símbolo físico. Obviamente, adorava-se ao Logos Solar, ao Segundo Logos. Esse Logos Solar é Unidade Múltipla Perfeita (‘a variedade é unidade’)... No Mundo do Cristo Cósmico, a individualidade separada não existe; no Senhor, todos somos Um.”
“O Cristo Íntimo deve salvar-nos, mas salvar-nos de dentro de todos nós. Quem aguarda a vinda de Jesus de Nazareth para um remoto futuro está equivocado. O Cristo deve vir agora, de dentro; a segunda vinda do Senhor é de dentro, desde o fundo mesmo da Consciência. Por isso, está escrito o que Ele disse: ‘Se ouvires alguém dizendo ‘na praça pública está o Cristo’, não creiais. E se disserem: ‘Ele está ali, no Templo, pregando’, não creiais’... Porque o Senhor não virá de fora, desta vez, mas, sim, de dentro; virá do fundo mesmo de nosso coração, se nós nos preparamos.”
(V. M. Samael Aun Weor)
As palavras do Mestre são muito claras e não deixam nenhuma margem a dúvida. O Cristo virá de dentro de nosso coração. Temos que nos preparar internamente para que o Cristo possa vir desde o fundo do nosso coração. Não podemos acreditar nesses falsos Cristos que anunciam por aí, em praça pública, como disse o Mestre Samael e também como está escrito na Bíblia, pelos ensinamentos do próprio Jesus de Nazareth. Não creiam, irmãos, nesses que se autoproclamam Cristo! Um Cristo autêntico jamais faria isso, jamais se anunciaria com esses títulos, porque não há necessidade de fazer isso.
De que adianta seguir a um falso Mestre, a um falso Cristo? Isso só pode trazer mais dor e sofrimento para as nossas vidas e para aqueles que convivem conosco. Com muita tristeza no coração, percebemos que alguns guias espirituais se esqueceram das benditas palavras do Mestre Samael e do Cristo Jesus. Existem grupos religiosos, seitas, escolas esotéricas e de autoconhecimento que abusam da boa vontade de seus seguidores e, intencionalmente, omitem muitas verdades sobre o reto caminhar.
Em algumas escolas de autoconhecimento, em algumas seitas ou religiões, existe o chamado policiamento da fé. Seus seguidores não podem ter fraqueza em sua crença no seu líder, nem mesmo em pensamentos. Os membros não podem duvidar nem questionar as atitudes de seus líderes. As pessoas são induzidas a acreditar que tudo o que eles fazem é de cunho divino, e não podem questioná-los. Se alguém manifestar qualquer comentário de reprovação aos seus líderes, isso já vira motivo de constrangimento e desavenças. Em certos casos, ocorrem até delações de irmãos da própria escola, provocando um grande constrangimento entre a irmandade e causando sofrimento para o acusado pelos próprios irmãos, os quais antes ele acreditava serem seus amigos, mas que se mostram frios e indiferentes nesse momento.
Essa atitude promovida por estas seitas, religiões ou escolas acaba gerando um grupo muito fechado, fanatizado em torno de um líder e em torno de idéias fixas. Todos do grupo tendem a pensar da mesma maneira e também não possuem nenhuma liberdade de expressão.
É interessante refletir também no porquê dessa nossa necessidade de encontrar um Mestre e segui-lo. Talvez, no fundo, tenhamos essa carência, sentimos dificuldade de caminhar com nossas próprias pernas, sentimos insegurança e queremos que alguém nos indique o caminho. Porém, antes de tudo, devemos saber que apenas nosso Pai Interno pode nos guiar com segurança e nos indicar o caminho correto. Cada pessoa é única e individual, por isso cada um tem o seu caminho. Não devemos seguir outros, muito menos copiá-los em tudo.
Mesmo que tivéssemos a suprema felicidade de conhecer a um Mestre autêntico, de nada adiantaria segui-lo cegamente. Ele nada poderia fazer por nós, internamente, porque apenas nós mesmos é que podemos fazê-lo. No máximo, ele poderia inspirar-nos e dar-nos algumas boas orientações, mas o caminho ninguém pode fazer por nós, ninguém!
Outro motivo que pode nos fazer apegar a um falso Mestre é o medo. Medo, por exemplo, do fim dos tempos, do juízo final. Então, pensamos que esse suposto Mestre pode nos ajudar e nos salvar. Assim agimos com egoísmo, porque pensamos que apenas nós, que temos esse Mestre, seremos salvos, e não nos preocupamos com o resto da humanidade, que ficará perdida. Um falso Mestre é egoísta, só quer salvar um determinado grupinho privilegiado e não liga para o resto da humanidade, para os milhões e milhões de seres. Somente um falso Mestre pode ser preconceituoso, desmerecendo aqueles que não o admiram e não o seguem.
Um autêntico Mestre preocupa-se com todos os seres, sem distinção. Dá chances iguais a todos, e até ama mais profundamente aqueles que não o compreendem, que o desmerecem, porque sente profunda compaixão. Assim foi Jesus, que soube dar a outra face, ou seja, soube amar profundamente aqueles que o insultavam e o perseguiam.
Uma grande lição é esta: amar aos nossos inimigos, pois amar aqueles que nos tratam bem, que nos elogiam, que gostam de nós, é muito fácil, qualquer um pode fazer isso. Mas amar aos que nos insultam, que não nos compreendem, que não gostam de nós, aí sim, demonstra um sentimento superior, que vem de um coração purificado.
Então, se encontrarmos um suposto Mestre ou um guia espiritual que não tenha uma conduta virtuosa e compassiva para com aqueles que tenham momentos de dúvidas em relação a suas crenças, criticando e perseguindo as pessoas que o questionam e que não gostam dele, ou expulsando essas pessoas de sua escola e de seu convívio, então, simplesmente, esse não é um Mestre: é um enganador de almas!
Pelas atitudes conhecemos as pessoas. Pelas atitudes, e não pelas palavras. Falar bonito é fácil. Alguns estudam técnicas de oratória e discurso para darem suas palestras. Alguns fazem cursos de aprendizado para saber falar em público. Alguns conseguem enganar bem com palavras vazias. As palavras serão vazias se, na vida prática, a pessoa não age como fala. Então, cuidado, vejam as atitudes e, com todo o bom-senso e o discernimento de seus corações, analisem as atitudes daquele que se diz algum Mestre. Se algo lhes parecer muito estranho e nada coerente com o ensinamento e com as virtudes, esse pode ser um sinal claro. Acreditem em seus corações, lá se encontra toda a sabedoria! Escutem a voz de seus corações, temos virtudes e temos a compreensão dentro de nós. Escutem seu Pai Interno! Este é o caminho mais seguro de todos: ouvir a voz do coração, de nosso Pai Interno.
Paz Inverencial!