ALQUIMIA
Alquimia é a ciência ou a arte de transmutar os metais. Que metais? Os "metais alquímicos", obviamente! Quais são? Onde estão? No sistema seminal ou nos testículos do homem e nos ovários das mulheres. Portanto, se alguém perde sua matéria ou sua energia sexual não tem o que transmutar.
A energia sexual é perdida não somente pelos espasmos sexuais. Também se perde essa energia pelo stress, pelas crises ou explosões de ira ou manifestações egóicas ou ainda, pelos excessos de atividade intelectual, física ou emocional.
Por isso o Alquimista é "recluso". Quer dizer: ele é discreto, não se identifica com as coisas da vida nem gasta de forma inútil suas energias vitais - porque sabe que irá faltar na hora de fazer o ato alquímico com sua (seu) consorte. Ser alquimista no mundo moderno, cujos sistemas exaurem até a alma do indivíduo, é algo bem difícil - mas não impossível. Basta se resguardar, se proteger e defender muito bem seu "ouro".
Portanto, "proteger e defender o ouro alquímico" dos ataques dos saqueadores é tão só o primeiro e mais elementar dos passos. Feito isso, vem o ato alquímico em si. O rei e a rainha da alquimia se unem para criar o reino alquímico em sua terra filosofal. Novamente, o ato alquímico em si é suave e doce, calmo e tranqüilo. Ninguém tem pressa de nada nem quer chegar a lugar algum, apenas, pacientemente, aquecem o fogo do fornilho e mantêm esse fogo na mesma temperatura, para que a transmutação ocorra sem calcinações e sem perdas.
Dia após dia, ano após ano, durante 20 ou 30, o casal de alquimistas trabalha em seu laboratório na produção lenta e gradual de todo o ouro que precisa para a realização da Grande Obra.
Esse é um longo e árduo trabalho. Jamais se ouviu contar histórias de pessoas que se cristificaram sem sofrimento e muita luta. Enganar incautos com historietas sobre fantasias para se alcançar a cristificação é alta traição!
O Cristo virá de dentro de nós, jamais sobre as nuvens de nosso planeta como esperam os seguidores de algumas seitas cristãs, porque a segunda vinda do Senhor é de dentro, do próprio fundo de nossa Consciência. Por isso, está escrito o que Ele disse: “Se ouvirdes alguém dizendo em praça pública que é o Cristo, não o creiais; e, se disserem: Ele está ali no Templo predicando, não o creiais”. É que o Senhor, desta vez, não virá de fora, mas de dentro; virá do próprio fundo de nosso coração, se nós nos prepararmos.
Infelizmente, muitos líderes de algumas escolas de autoconhecimento, se deixaram levar pelo orgulho místico e pela mitomania. Esqueceram-se dos mais de 30 anos de lutas e sofrimentos do Bendito mestre Samael levou alcançar a cristificação. Por incrível que pareça, todos os ensinamentos de Samael são esquecidos de forma cruel quando se acreditam em falsos cristos, em falsos mestres.
Paulo nos esclarece dizendo: “De sua virtude tomamos todos, graça por graça”. Então, está documentado; se estudarmos cuidadosamente Paulo de Tarso, veremos que raramente ele alude ao Cristo histórico ou a Cristos quem aparecem para nos salavar; cada vez que Paulo de Tarso fala sobre Jesus Cristo, refere-se ao Cristo Interior, ao Jesus Cristo Íntimo que deve surgir do fundo de nosso Espírito, de nossa Alma, mediante uma disciplina e uma práxis especial, chamada Iniciação.
Paz Inverencial!
quarta-feira, 18 de abril de 2007
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