domingo, 24 de junho de 2007

ESPIRITUALIDADE VERDADEIRA E RENÚNCIA ÀS RIQUEZAS


Olá.

Reproduzimos aqui um maravilhoso texto retirado de um fórum que discute também as falsas doutrinas dos falsos Cristos.

Abraços.


ESPIRITUALIDADE VERDADEIRA E RENÚNCIA ÀS RIQUEZAS

“Outro aspecto que deve ser mencionado é que Samael jamais cobrou ou deixou que cobrassem um único centavo para participarem de suas conferências. Seu preceito, proposto pelo seu próprio exemplo, era o de que não se cobrasse pelo ensinamento gnóstico; e dizia: ‘Fora com o comércio da gnose’.”
(Fernando Salazar Bañol)

“O Bhagavân Râmakrishna praticou o ideal da renúncia às riquezas a tal ponto que conseguiu fazer com que seu corpo respondesse involuntariamente ao contato de uma moeda, a qual lhe produziu um estremecimento repulsivo até o estado de sono profundo. Vimo-lo, com freqüência, sofrer dor quando era obrigado a tocar numa moeda de qualquer metal. Quem poderia ser um ideal mais perfeito de renunciação nesta idade de materialismo?”
(Evangelho de Râmakrishna)

“Só os que não têm nada podem experimentar a liberdade gratuita Daquele que alimenta os pássaros e as flores. As aves são livres porque não têm celeiros. Só os que recebem sabem dar. Para amar, é preciso ser pobre. É a pobreza que transforma este mundo de interesses e espadas em um grande lar onde uns dão e outros recebem. E, acima de todas as razões, meu Senhor Jesus Cristo fez-se pobre.”
(São Francisco de Assis)

A vida espiritual dos Grandes Mestres do Espírito, invariavelmente, tem algo em comum: a renúncia às riquezas e ao poder!

Nesta introdução, citamos três Grandes Mestres: Samael Aun Weor, Râmakrishna e Francisco de Assis. Todos eles demonstraram, através do exemplo de suas próprias vidas, esse profundo ensinamento da renúncia ao dinheiro, às riquezas e ao poder.

Além deles, temos o exemplo do mais exaltado Mestre de todos os tempos: Jesus Cristo, que nos ensinou:

“É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus.”

Para a grande tristeza dos Mestres da Loja Branca, muitos aqui, na Terra, esqueceram-se destes profundos ensinamentos e viraram as costas para a humildade e a simplicidade.

Existem por aí alguns falsos Cristos, que não pregam a bondade amorosa e vivem cercados de luxo, roupas caras, maquiagem, ostentação. Não pregam a humildade e a simplicidade, não trilham o mesmo caminho dos Grandes Mestres e, por isso, são falsos Mestres.

Não podemos nos esquecer dos ensinamentos do Mestre Jesus Cristo, do Mestre Samael, de Francisco de Assis e do Santo da Índia, Râmakrishna. Esses Mestres viveram na própria carne o ensinamento da santa pobreza, da humildade, da compaixão. Deixaram pérolas de ensinamento incrustadas no caminho. Essas pérolas são as luzes que temos para nos guiar.

Aqueles que não enxergam essas luzes estão cegos no caminho. E, se queremos avançar, não podemos nos deixar guiar pelos cegos espirituais, por falsos Cristos e falsos Mestres, pois assim acabaremos nos desviando muito do caminho reto. Os cegos espirituais caminham para o abismo e levam com eles seus fanáticos seguidores adormecidos.

A luz primordial se encontra dentro de nosso coração, é a nossa chama divina, a nossa essência. Essa luz divina conecta-se, sintoniza-se com essas pérolas deixadas no caminho pelos Grandes Mestres.

Quando a nossa essência se depara com essas pérolas divinas, ela vibra; todo o nosso corpo é sacudido por esse encontro divino e maravilhoso. Isso é natural, simples, não tem nada de artificial, não nos é imposto.

Já os falsos Cristos, que são cegos espirituais e não possuem nenhuma pérola de sabedoria, precisam se impor através do medo e da dominação mental e emocional de seus seguidores. Esses falsos Mestres não exalam o perfume da pureza, não exalam verdade, por isso jamais conseguem estabelecer aquela sintonia verdadeira e profunda com seus seguidores.

Sobre isso, já nos alertava o nosso bendito Mestre Samael Aun Weor:

“Nestes tempos, há muitos falsos Cristos, e os que os seguem cometem o delito da alta traição”.

Aqueles seres que não exalam o perfume da bondade, da humildade, da caridade e do amor, que não possuem o brilho da verdadeira luz de sabedoria e não conseguem estabelecer a conexão natural e profunda de seus ensinamentos com as almas sinceras, que buscam o verdadeiro caminho espiritual, não são dignos de serem considerados Grandes Mestres, pois não passam de falsos aproveitadores e comerciantes da gnose.

Os verdadeiros Mestres são simples, renunciam a todas as comodidades e bens materiais, vivem em harmonia com a luz divina. O único anelo desses Seres Divinos é nos fazer compreender a importância da nossa mais imediata purificação interior através do nosso trabalho interno. Esses Seres Divinos buscam através de suas pérolas de sabedoria, nos apresentar meios hábeis e puros para trilharmos essa divina senda da auto-realização íntima do Ser.

OM SEJA FORÇA!

Paz Inverencial.

Autor: Defensor da Doutrina

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